Santa Teresa, um dos destaques do Espírito Santo

Imagem de viveiros de piscicultura no Espírito Santo, com tanques cheios de tilápias e peixes nativos.

piscicultura no Espírito Santo registrou um crescimento de 7,25% em 2024, com a produção de 20.410 toneladas de peixes de cultivo, ante 19.030 toneladas no ano anterior. Os dados são da Associação Brasileira da Piscicultura (Peixe BR), que divulgou o levantamento anual da produção no país. No cenário nacional, a piscicultura brasileira alcançou 968.745 toneladas em 2024, um aumento de 9,21% em relação a 2023.

Destaques da Produção Capixaba

  • Tilápia: A espécie mais produzida no estado, com 19.910 toneladas;
  • Peixes nativos: Representaram 500 toneladas da produção total;
  • Área de viveiros4.839 hectares, com 24.196 viveiros e 1.043 tanques-rede.

Espírito Santo ocupa a 16ª posição no ranking nacional de produção de peixes de cultivo.

Santa Teresa no Cenário da Piscicultura

O município de Santa Teresa se destaca como um dos principais polos de piscicultura do estado, ocupando a 7ª posição entre os maiores produtores capixabas. Com condições climáticas favoráveis e uma tradição agrícola consolidada, Santa Teresa tem investido no cultivo de tilápia e peixes nativos, contribuindo significativamente para o crescimento do setor no estado.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os municípios capixabas que mais se destacam na piscicultura são:

  1. Linhares
  2. Domingos Martins
  3. Guarapari
  4. Marechal Floriano
  5. Santa Leopoldina
  6. Alegre
  7. Santa Teresa
  8. Alfredo Chaves
  9. Água Doce do Norte
  10. São Domingos do Norte

“Santa Teresa se consolida como um importante polo de piscicultura no Espírito Santo, impulsionado por condições climáticas favoráveis e uma tradição agrícola que abre caminho para o crescimento sustentável do setor.”

Desafios e Oportunidades

Peixe BR destacou que o desenvolvimento da piscicultura no estado depende de fatores como:

  • Agilização dos processos de licenciamento ambiental;
  • Fortalecimento da infraestrutura de processamento;
  • Investimentos em industrialização para agregar valor à produção.

Segundo Lucimary Soromenho Ferri Nascimento, extensionista do Incaper, o Espírito Santo possui vantagens competitivas, como:

  • Clima favorável;
  • Extensas áreas planas;
  • Disponibilidade de recursos hídricos;
  • Proximidade com grandes mercados consumidores, como Rio de JaneiroMinas Gerais e Bahia.

Cenário Nacional

Paraná segue como o maior produtor de peixes de cultivo do Brasil, com 250.315 toneladas em 2024, um aumento de 17,35% em relação ao ano anterior. Confira o ranking dos maiores produtores:

  1. Paraná – 250.315 toneladas
  2. São Paulo – 93.200 toneladas
  3. Minas Gerais – 72.800 toneladas
  4. Santa Catarina – 59.100 toneladas
  5. Rondônia – 56.900 toneladas
  6. Maranhão – 54.500 toneladas
  7. Mato Grosso – 44.520 toneladas
  8. Mato Grosso do Sul – 40.500 toneladas
  9. Bahia – 36.450 toneladas.
  10. Pernambuco – 35.700 toneladas

Evolução da Produção no ES

A produção de peixes de cultivo no Espírito Santo tem apresentado oscilações nos últimos anos:

  • 2020: 18.532 toneladas
  • 2021: 18.700 toneladas
  • 2022: 17.900 toneladas
  • 2023: 19.030 toneladas
  • 2024: 20.410 toneladas

O crescimento da piscicultura no Espírito Santo em 2024 reforça o potencial do estado para se consolidar como um importante polo produtor. No entanto, é essencial superar desafios como a agilização de licenciamentos ambientais e o fortalecimento da infraestrutura de processamento. Com investimentos e políticas adequadas, o setor pode se expandir ainda mais, gerando renda e oportunidades para os produtores locais.

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