Mata Atlântica: Um Bioma Rico em Biodiversidade, Mas Sob Ameaça

Mata Atlântica é um dos biomas mais ricos em biodiversidade do mundo, mas também um dos mais ameaçados do Brasil. Originalmente, ela cobria cerca de 15% do território nacional, estendendo-se por 17 estados, incluindo Rio de Janeiro e São Paulo. Hoje, apenas 12,4% de sua cobertura original permanece em bom estado de conservação, um alerta para a urgência de ações de preservação.

Esse bioma é composto por diversas formações florestais, como a Floresta Ombrófila Densa, a Floresta Ombrófila Mista (conhecida como Mata de Araucárias) e a Floresta Estacional Semidecidual. Além disso, inclui ecossistemas associados, como manguezaisrestingas e campos de altitude, que ampliam sua riqueza natural.

A fauna da Mata Atlântica é igualmente impressionante, abrigando espécies icônicas como o mico-leão-dourado, a onça-pintada e o papagaio-de-peito-roxo. Muitas dessas espécies são endêmicas, ou seja, só existem nesse bioma, o que aumenta a responsabilidade de sua proteção.

No entanto, a Mata Atlântica é a floresta mais devastada do Brasil. A exploração desenfreada de recursos naturais, a expansão agrícola e a urbanização desordenada reduziram sua área original a apenas 24%, sendo que só 12,4% correspondem a florestas maduras e bem conservadas.

A preservação desse bioma é crucial não apenas pela sua biodiversidade, mas também pelos serviços ecossistêmicos que oferece. A Mata Atlântica regula o clima, protege mananciais hídricos e previne desastres naturais, como enchentes e deslizamentos. Por isso, iniciativas de conservaçãoreflorestamento e educação ambiental são fundamentais para garantir a sobrevivência desse patrimônio natural e das comunidades que dependem dele.

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