Alunos do Ifes mortos em acidente: defesa afirma que motorista desmaiou ao volante

Carro que caiu em ribanceira foi guinchado Crédito: Leitor A Gazeta

A defesa do motorista José Carlos Batista de Mello, de 68 anos, afirma que o acidente na ES-261 em Santa Teresa, que resultou na morte de dois estudantes do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), foi causado por um desmaio do condutor. O caso aconteceu no último sábado (10), quando a picape Fiat Strada que ele dirigia saiu da pista e caiu em uma ribanceira.

As vítimas, Raysla Hérlem Rangel de Oliveira e Jessé Araújo Martins dos Santos, ambos com 18 anos, morreram no local.

Raysla Hérlem Rangel de Oliveira e Jessé Araújo Martins dos Santos Crédito: Redes sociais
Raysla Hérlem Rangel de Oliveira e Jessé Araújo Martins dos Santos Crédito: Redes sociais

Motorista conhecia os jovens, segundo a defesa

Em entrevista ao jornal A Gazeta, a advogada Hariany Nogueira, que representa José Carlos, declarou que seu cliente conhecia as vítimas e estava apenas dando uma carona solidária. Eles teriam saído juntos do distrito de Patrimônio de Santo Antônio, em Santa Teresa, com destino a Fundão, quando ocorreu o acidente fatal.

Teste do bafômetro deu positivo

Segundo informações da Polícia Militar do Espírito Santo, o motorista realizou o teste do bafômetro, que acusou a presença de álcool no organismo. José Carlos foi então conduzido para a Delegacia Regional de Aracruz, onde foi autuado em flagrante por duplo homicídio culposo – quando não há intenção de matar.

Conforme a Polícia Civil, a prisão em flagrante foi convertida em prisão preventiva após audiência de custódia realizada na última terça-feira (13), mantendo o idoso detido.

Defesa minimiza relação com embriaguez

Ainda segundo Hariany Nogueira, a prisão preventiva se deve à tipificação penal do duplo homicídio culposo, cuja soma das penas impede a liberação mediante fiança. Ela também destacou que o exame do bafômetro, por si só, não prova embriaguez ao volante.

Só a título de exemplificação, se uma pessoa consumir um bombom de licor e realizar o bafômetro, já iria constar uma quantidade ínfima de álcool”, argumentou a advogada.

A investigação do acidente continua em andamento.

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